Sistemas de armazenamento: uma revisão crítica de seu papel na gestão das Fontes Renováveis Intermitentes
Autores: Osvaldo Soliano Pereira (Universidade Federal da Bahia/ Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos-IHAC) e Fernando Amaral de Almeida Prado Junior (Sinerconsult Consultoria Treinamento e Participações Limitada)
Periódico: Espaço Energia
Resumo: Os números e as tendências suficientemente discutidos na literatura dão conta de um crescimento inexorável das Fontes Renováveis Intermitentes (FRI), indicando que o mercado energético já fez suas escolhas, e as FRIs representam esta opção. No entanto, a expansão possui vantagens, todas muito bem conhecidas, e dificuldades de ordem técnica, como maior complexidade operacional e econômica e preços muito baixos associados a oferta em momentos de baixa demanda, provocando maior dificuldade para o equilíbrio de viabilidade econômica de fontes tradicionais ainda necessárias para funcionarem como reservas estratégicas. Assim, dentro de uma visão pragmática, resta aos planejadores, reguladores e investidores identificar estratégias que propiciem condições para mitigar os efeitos indesejáveis desse crescimento. Neste artigo, estudou-se o papel de sistemas de armazenamento como alternativa de mitigação das dificuldades apontadas. Embora o armazenamento seja identificado como uma das principais alternativas para alterar substancialmente a facilidade de penetração das FRIs, ainda existem muitas incertezas no papel que pode ser exercido por essa opção. No caso do Brasil, os autores destacam o papel das hidrelétricas com reservatórios que vêm sendo desconsideradas de forma efetiva no planejamento, por conta de questões ambientais. O artigo ainda dedica atenção a aspectos relevantes nas transformações comerciais e regulatórias que irão decorrer da expansão de sistemas de armazenamento.
Palavras-Chave: Sistemas de armazenamento, baterias, usinas hidrelétricas, arbitragem.
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