Rede ao Redor e CABIH promovem debate “Racismo: e eu com isso?”

O quê: debate a partir do documentário Menino 23 – infâncias perdidas no Brasil, dirigido por Belisario Franca.
Quando: segunda-feira, 22 de junho de 2020, das 16h30 às 18h00.
Onde: através da página do CABIH > https://www.facebook.com/CABIHumanidades/.

Requisito: dado que a atividade não contempla a exibição do documentário, é necessário tê-lo visto previamente.
Link para o filme: https://www.youtube.com/watch?v=sL7xnLIYfwQ

CONVIDADXS:
– Ana Lucia Silva Souza, Doutora em Linguística Aplicada/UNICAMP. É professora associada lotada no do Instituto de Letras/UFBA e coordena o Grupo de Pesquisa Rasuras – Práticas de Leitura e Escrita. Faz parte da Associação Brasileira de Pesquisadorxs Negrxs/. Tem pesquisas e projetos na área de Estudos de Letramentos, com ênfase em questões de raça e juventude.

– Marise Urbano, Pesquisadora, Realizadora (Cinema de Periferia) e responsável pela Gira Pomba Produções. Mestra em Cultura e Sociedade no Pós-cultura/UFBA.

– Ari Xavier, Filho do êxodo rural que buscou melhores condições de vida na urbe. Cria da Liberdade. Pedagogo. Atua como coordenador pedagógico na rede municipal de educação de Salvador. Mestrando em Cultura e Sociedade no Pós-cultura/UFBA.

MEDIAÇÃO:
– Carlos Bonfim, docente do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof, Milton Santos, IHAC/UFBA e coordenador do projeto Rede ao redor, cultura, juventudes e periferias.

REALIZAÇÃO:
Rede ao redor, Centro Acadêmico do BI Humanidades (gestão Makota Valdina) e Núcleo de Extensão do IHAC, UFBA.

SINOPSE (no site oficial www.menino23.com.br):
Em 1998, o historiador Sydney Aguilar ensinava sobre nazismo alemão para uma turma de ensino médio quando uma aluna mencionou que havia centenas de tijolos na fazenda de sua família estampados com a suástica, o símbolo nazista. Esta informação despertou a curiosidade de Sidney e desencadeou sua pesquisa. Pouco a pouco, o filme mostra como o historiador avançou com a sua investigação, revelando que, além de fatos, ele também descobriu vítimas.

Sidney mostrou que empresários ligados ao pensamento eugenista ( integralistas e nazistas) removeram 50 meninos órfãos do Rio de Janeiro para Campina do Monte Alegre/SP para dez anos de escravidão e isolamento na Fazenda Santa Albertina de Osvaldo Rocha Miranda.

(…) Sidney e outros historiadores e especialistas irão delinear os contextos históricos, políticos e sociais do Brasil durante os anos 20 e 30, explicando como um caldeirão étnico como o Brasil absorveu e aceitou as teorias de eugenia e pureza racial, a ponto de incluí-los em sua Constituição de 1934.

Equipe Técnica:
Direção: Belisario Franca
Roteiro: Bianca Lenti e Belisario Franca
Produção: Maria Carneiro da Cunha
Produção Executiva: Cláudia Lima
Edição: Yan Motta
Musica: Armand Amar
Fotografia: Thiago Lima, Mário Franca e Lula Cerri.

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