Almandrade abre a nova temporada do Sábado das Artes na ALB
A nova temporada do Sábado das Artes começou dia 19 de fevereiro com a participação do arquiteto, artista plástico e poeta Almandrade. A acadêmica Lia Robatto conduziu o bate-papo sobre a vida e obra do artista, além do livro que traça sua trajetória artística de 50 anos. O evento aconteceu virtualmente, no sábado (19) às 19 horas, no canal da Academia de Letras da Bahia e no IHAC Digital.
Nascido Antonio Luiz Morais de Andrade, o artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano, poeta e professor de teoria da arte, adotou como pseudônimo o nome Almandrade. Em sua trajetória de 50 anos, o artista participou de várias edições compondo mostras coletivas nas XII, XIII e XVI Bienal de São Paulo; “Em Busca da Essência” – mostra especial da XIX Bienal de São Paulo; IV Salão Nacional; Universo do Futebol (MAM/Rio); Feira Nacional (São Paulo); II Salão Paulista, I Exposição Internacional de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão Nacional; Menção honrosa no I Salão Estudantil em 1972.
Almandrade é um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia, que editou a revista “Semiótica” em 1974. Realizou, entre os anos de 1975 e 2018, mais de trinta exposições individuais em cidades como Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. As feiras de arte nacionais e internacionais, como SP-Arte, Art-Rio, VOLTA NY e Basel, EXPO Chicago, India Art Fair, também fazem parte da sua trajetória artística. Seus trabalhos compõem acervos de importantes museus no Brasil e no exterior, destacam-se as coleções do Museu de Arte do Rio e do Museum Of Contemporary Art Chicago. Também publicou os livros “O Sacrifício dos Sentidos”, “Poemas” e “Suor Noturno” e “Arquitetura de Algodão”. Almandrade é um dos grandes nomes da poesia visual.
O Sábado das Artes é um programa de aproximação e diálogo da Academia de Letras com a área das artes. O bate-papo online reúne artistas para falar sobre suas inspirações, a relação com a literatura, conceitos estéticos e éticos, processos de trabalho, seus sonhos e utopias. O projeto tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.