[IHAC no Congresso Virtual da UFBA] A importância da Extensão Universitária: Relato de Experiência

Participantes: José Vitor Araujo Rosa Ribeiro, Adrielle Caturebe e Maria Thereza Ávila Dantas Coelho

Este trabalho se intitula A importância da Extensão Universitária: Relato de Experiência. É de autoria de José Vitor Araujo Rosa Ribeiro, Adrielle Caturebe e Maria Thereza Ávila Dantas Coelho. Eu sou Vitor e agora irei apresentar as principais ideias dele.

A extensão constitui um dos pilares da universidade. Essa modalidade de atividade correlaciona-se com o ensino e a pesquisa. Contudo, a maioria dos alunos vislumbra suas vidas acadêmicas em torno dos componentes curriculares e de suas notas para alcançar o título ao final do curso. A extensão tem o papel de tirar o aluno dessa lógica e levá-lo a uma ampliação formativa prática através do diálogo entre a comunidade interna e a externa da universidade. Nessa perspectiva, o projeto de extensão AIDS: Educar para Desmitificar tem propiciado um ambiente acolhedor tanto para esta temática, quanto para seus participantes. Este projeto promove um enriquecimento devido ao seu carácter interdisciplinar, debatendo conceitos e informações epidemiológicas, políticas, biomédicas, antropológicas, dentre outras. Habitualmente, nos cursos das ciências da saúde, o tema HIV/AIDS tem sido discutido em uma perspectiva biomédica reducionista, que não contempla o amplo aspecto da síndrome nas sociedades, deixando uma lacuna na formação desses futuros profissionais. Nesse sentido, são relevantes, para a formação acadêmica, as propostas que tendem a ampliar, mas também a desafiar e gerar autoconhecimento. Durante a nossa jornada acadêmica no curso Bacharelado Interdisciplinar em Saúde, temos a oportunidade de experimentar a diversidade de atividades de ensino, pesquisa e extensão que a Universidade proporciona. Tem sido esclarecedor e motivador participar do Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Saúde, Violência e Subjetividade (SAVIS). Fazer parte desse grupo gera maior confiança, pois nele planejamos e realizamos apresentações que são discutidas conjuntamente com a equipe e, assim, podemos perder nossos medos, diminuir as dificuldades internas e externas durante as apresentações, além de sustentar princípios fundamentais de ética e cidadania dentro da área da saúde. Tal experiência complementa nossa jornada formativa, ao analisar o HIV/AIDS não somente como um quadro clínico infeccioso. Ao longo desse processo, as dúvidas dos participantes são frequentes, os tabus são recorrentes nas falas e as risadas são tímidas diante do tema. Esses aspectos salientam a necessidade de ampliar as discussões e ações ligadas a essa temática, de modo que a educação aborde a sexualidade entre jovens e adultos, inclusive os expostos a vulnerabilidades diárias. Desse modo, percebemos que a extensão contribui não somente na ampliação do saber dos seus participantes, como também auxilia na propagação e discussão das informações acerca das práticas “seguras” de como se relacionar sexualmente.

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