[IHAC no Congresso da UFBA] Concepções de ansiedade entre em estudos com estudantes de medicina: uma revisão da literatura

Participantes: Mariana Lacerda Pio Barra, Maria Beatriz Barreto do Carmo e Maria Thereza Ávila Dantas Coelho

O contexto da educação superior tem assistido a crescente prevalência de, entre outros, transtornos de ansiedade entre a população universitária. Nesse contexto, a literatura aponta para uma prevalência significativamente maior de sofrimento psíquico entre universitários da área de saúde, especialmente os estudantes de medicina. Este trabalho é parte de um projeto inicialmente intitulado como “Representações sociais de ansiedade entre estudantes de saúde da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB”. No entanto, diante dos desdobramentos da pandemia de COVID-19, o projeto original foi adaptado com o objetivo de revisar a literatura científica nacional e internacional acerca da ansiedade entre estudantes de medicina caracterizando-a quanto aos fatores correlacionados à ansiedade; às concepções de ansiedade presentes e as práticas/estratégias em saúde presentes. Para tanto, foi realizado levantamento bibliográfico em que se coletaram os dados a partir de fontes secundárias. A busca foi realizada a partir do Periódicos CAPES. Foram encontradas 40 publicações que atenderam aos critérios da pesquisa. Dessas, 39 se referem a artigos com metodologia quantitativa e 1 relato de experiência. São trabalhos de 23 diferentes nacionalidades. No que diz respeito a concepções de ansiedade os resultados preliminares apontam para a hegemonia de perspectivas de ansiedade que dizem respeito a seus aspectos descritivos, como sinais e sintomas. Essas concepções estão de acordo com o paradigma psiquiátrico vigente desde meados do século XX, que fundamenta e é fundamentado em psicopatologias delineadas por critérios diagnósticos objetivos e mensuráveis. Esse ponto de vista está presente em 37 dos 40 artigos. 

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