Ciclo de conversas: Artes, Políticas e Culturas
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O ciclo de conversas “Artes, Políticas e Culturas” apresentou discussões relativas às políticas culturais como financiamento, patrimônio e ações emergenciais no campo das artes e das culturas. Essa ação foi parte das atividades de ensino relativas às turmas do componente HACA42 – Tópicos Especiais em Cultura, ministrados em colaboração pelos docentes Paola Barreto, Laura Castro, Mara Vanessa e Alfredo Villas-Boas. Composto por quatro lives, o Ciclo aconteceu entre o dia 18 e 25 de setembro de 2020 e foi transmitido pelo IHAC DIGITAL.
Encontro 1 – Tristes tradições das Políticas Culturais no Brasil
com Albino Rubim e Isabela Silveira
Encontro 2 – Financiamentos no campo das artes: experiências e possibilidades
com Rebeca Carapiá e Leonardo França
Encontro 3 – Patrimônio Cultural: acervos, memórias e políticas
com Carol Fantinel e José Eduardo Ferreira Santos
Encontro 4 – Emergências: a Lei Aldir Blanc e editais de cultura
com Tiago Tao, Soleane Manchineri e Zu za
CONVIDADOS:
Albino Rubim é professor titular da UFBA. Formado em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (1975) e em Medicina pela Escola Baiana de Medicina (1977), mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (1979), doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1987) e pós-doutor em Políticas Culturais pela Universidade de Buenos Aires e Universidade San Martin (2006). Foi diretor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências, tendo sido também Secretário de Cultura no Estado da Bahia. Autor de diversos livros e artigos, possui uma série de trabalhos dedicados às Políticas Culturais no Brasil.
Isabela Silveira é atriz, produtora e ativista da Cultura Infância, Isabela Silveira têm nas infâncias seu principal objeto de estudo desde 2015. É Doutoranda no Pós Cultura (UFBA) com pesquisa voltada para gestão e políticas culturais destinadas a crianças de 00 a 12 anos. É mestra em Teatro (2011) pelo PPGAC e Bacharel em interpretação teatral (2006), ambos pela UFBA. É ainda Especialista em Políticas e Gestão Cultural (UFRB/2019) e em Educação Infantil (Centro Universitário SENAC/2019). Fora da Academia, integrou o Núcleo VAGAPARA e outros coletivos artísticos locais, foi conselheira de cultura de Salvador de 2017-2019, coordenou o Espaço Xisto Bahia e trabalhou na FUNCEB. Além disso, é mãe-solo de uma menina, a pequena Tereza.
Rebeca Carapiá nasceu na cidade baixa, Salvador-Bahia. Artista visual formada pela Universidade Federal da Bahia, se interessa pelas relações produzidas entre a linguagem, o conflito, o corpo e o território. A partir da experiência e cotidiano no bairro do Uruguai, espaço que a constitui como artista, vem criando e organizando um conjunto de práticas e reflexões através de diferentes plataformas de exibição, formação e experimentação artística, visíveis e invisíveis ao circuito da arte contemporâneo. Das suas experiências mais recentes estão a participação no Elixir, projeto de pesquisa e extensão na Universidade Federal do Recôncavo Baiano, o programa de residência PlusAfroT na Villa Waldberta em Munique – Alemanha (2019) e o II Programa de Residência do Valongo Festival Internacional da Imagem 2019
Leonardo França é um pai em construção e um artista do corpo que faz do estilhaçamento sua produção estética. Produz colaborativamente com vários artistas da dança, cinema, música, artes visuais e teatro. Desde 2010, integra a equipe de artistas-curadores da Dimenti produções culturais. Em sua atuação estilhaçada assume diferentes posições como diretor, dançarino, ator e performer. Suas criações ganham múltiplas configurações como espetáculos, instalações, livro-objeto, músicas e curtas-metragem.
Carol Fantinel é Doutora e Mestre pelo Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (IHAC/UFBA) e graduada em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas pela Universidade Salvador. Dedica-se a pesquisas nas áreas de memória e patrimônio, políticas culturais e economia criativa. Coordena o projeto Memórias do Reinado de Momo.
José Eduardo Ferreira Santos é Pedagogo (UCSal), mestre em Psicologia (UFBA), doutor em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia e fez estágio pós – doutoral em Cultura Contemporânea (PACC – UFRJ), no Instituto de Psicologia da UFBA e no Programa de Pós – Graduação em Família na Sociedade Contemporânea da UCSal, pelo Programa Nacional de Pós – Doutorado (PNPD – CAPES). Atualmente é pesquisador, curador e responsável pelo Acervo da Laje, que reúne obras artísticas e históricas do Subúrbio Ferroviário de Salvador e de toda a cidade, além de ser professor da Universidade Católica do Salvador. Participou como o Acervo da Laje da 3ª Bienal da Bahia (2014) e da 31ª Bienal de São Paulo e fez a curadoria (2019) da exposição Adilson Baiano Paciência, importante escultor soteropolitano.
Soleane Manchineri é historiadora e mestra pela Universidade Federal do Acre, vice-presidente da Associação Manxinerune Tshipukte Hajene (MATPHA), pesquisadora indígena do Laboratório Intercultural (Labinter) e Conselheira de Cultura Indígena.
Tiago TAO é produtor cultural com 20 anos de experiência em elaboração de projetos, administração/gestão de projetos e produção executiva. Sócio-diretor da produtora CulturaTAO. Atualmente presta consultoria para 6 cidades do interior baiano, na implantação da Lei Aldir Blanc.
Zu Za Jonathas Gonçalves Cardoso ou simplesmente Zu Za é filho do Velho Chico, ribeirinho de Juazeiro/BA, é um multiartista que se dedica/delicia ao estudo/vivência das artes e cultura em seus mais diversos nichos, evoluções e resistências. Bacharel Interdisciplinar em Artes pelo IHAC/UFBA, tem 29 anos e atualmente reside em sua cidade natal.